André Pepitone explana sobre o futuro energético do Brasil

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Diretor financeiro da Itaipu Binacional deu às boas-vindas aos participantes do Fórum de Energia 2023, que reuniu especialistas da área de energia do Brasil e do Paraguai

Durante a abertura do Fórum de Energia 2023 – Desafios e Oportunidade para o Brasil e Paraguai, ocorrido na quinta-feira, 31 de agosto no Bourbon Eco Cataratas, o diretor financeiro da Itaipu Binacional, André Pepitone, deu as boas-vindas aos participantes do evento promovido pela Itaipu, reunindo especialistas da área de energia do Brasil e do Paraguai, autoridades públicas e lideranças políticas do país. O objetivo do encontro foi de analisar tendências, trocar experiências e discutir os desafios e as oportunidades do setor elétrico.

“O encontro é um catalisador de ideias e um ambiente para troca de experiências, onde temo a oportunidade de explorar funções vitais para o avanço sustentável do setor elétrico brasileiro. Em 2024 o Brasil assumirá a presidência do G20 e assumiu o compromisso de realizar diversas reuniões setoriais, culminando com a reunião de chefes de estados no final do 2024 no Rio de Janeiro. E aqui em Foz do Iguaçu, a Itaipu irá sediar a reunião de transição energética do G20, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Ministério de Relações Exteriores.

Novas matrizes
De acordo com Pepitone, o Brasil é um gigante. O país é a nona economia do mundo, o nono maior consumidor de energia do mundo, O oitavo maior produtor de energia do mundo, o quarto maior produtor de energia renovável do mundo e 38º país em intensidade de emissão de gases carbônicos.

Segundo ele, em 20 anos o Brasil modificou a matriz energética, inserindo novas fontes de energia renovável ao sistema elétrico brasileiro. Além da energia hidráulica gerada por hidrelétrica e térmica, por queima de combustível fóssil e biomassa, atualmente o país utiliza a fotovoltaica e a eólica em seu sistema de abastecimento elétrico nacional.

“As hidrelétricas que já corresponderam a 85% da capacidade elétrica no ano 2000, atualmente corresponde a 52% da capacidade instalada do país. Diversificamos com a energia eólica que corresponde a 12% e por energia solar, divididas na centralizada com 4,5% e a solar geração distribuída aquela instalada por consumidores, corresponde por 10%, somando 14,5%. As demais fontes de energia são as termelétricas com 11% na queima combustível fóssil, 4% na queima de biomassa e a nuclear, com 1%. No ano passado, 92% da energia gerada no Brasil para atender sua carga é oriunda de fontes de energia limpa renovável”, disse.

O evento contou com as presenças do ministro de Minas e Energia, Alexandre, do diretor-presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Luís Fernando Paroli, do diretor geral da Itaipu, Enio Verri e seu par do lado paraguaio da usina, Justo Zacarias Irun. Participaram ainda do encontro o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro e o vereador Ney Patrício, entre outras autoridades.

(Texto e fotos: Adilson Borges Lago)

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