Comprovante de vacinação contra a covid-19 em Foz do Iguaçu: o que muda?

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Prefeitura publicou na sexta-feira (21) decreto que exige a apresentação do documento para entrada em prédios públicos e eventos

Seguindo a tendência de pelo menos 16 capitais brasileiras que já exigem o comprovante de vacinação, Foz do Iguaçu a partir deste sábado (22) também pede a apresentação do documento para a entrada em eventos e em prédios públicos da administração municipal.

A medida neste momento se justifica devido ao grande aumento de casos de covid registrado desde o início do ano, o que acarretou um aumento de quase 50% na procura pelos serviços da rede municipal de saúde. Embora o crescimento de casos tenha sido exponencial, no entanto, a maioria são pacientes com sintomas leves, o que tem sido atribuído ao sucesso da campanha de imunização.

Mesmo assim, houve aumento do número de internações pela doença – no Hospital Municipal, no início de janeiro, eram sete internados em leitos de UTI Covid – nesta sexta-feira (21) eram 34 pessoas internadas em leitos de UTI Covid, sendo que cerca de 80% delas não têm o esquema vacinal completo (duas doses mais dose de reforço).

“Além de ser um ato de amor consigo e com o próximo, a vacina também representa uma diminuição de custos para o Município, pois as pessoas que estão completamente imunizadas têm muito menos chance de precisar de um leito de enfermaria ou de UTI”, destaca o prefeito Chico Brasileiro.

Economia

O prefeito Chico Brasileiro ressalta que as atividades turísticas e comerciais em Foz do Iguaçu estão a pleno vapor, justamente devido ao avanço da vacinação, que possibilitou a diminuição das restrições e o retorno total das atividades. A exigência do comprovante de vacinação, segundo ele, será um atrativo ainda maior para os visitantes da cidade.

“Grandes cidades turísticas de todo o mundo exigem o comprovante da vacinação para se consolidarem como um destino seguro. Foz do Iguaçu, desde o início, seguiu todos os protocolos e agora demonstra que aqui também é exigida a vacinação para ser uma cidade ainda mais protegida para a população e para os que desejam nos visitar”, pontua o prefeito.

Vacinação

O principal objetivo da exigência do comprovante de vacinação é fazer com que as pessoas que ainda não receberam a primeira dose, ou estão com a segunda e terceira dose em atraso compareçam às Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município para completar o esquema vacinal, garantindo maior proteção contra a covid-19.

“Todas as 29 Unidades Básicas de Saúde do Município possuem vacinas e estão preparadas para atender toda a população. Não é mais necessário o agendamento prévio, então aqueles que estão com alguma das doses atrasadas podem se dirigir à unidade mais próxima para receber a vacina”, afirma a secretária municipal de Saúde, Rosa Maria Jerônymo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, mais de 18 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada em Foz do Iguaçu e mais de 50 mil devem comparecer para a receber a dose de reforço.

Exigências

Conforme o decreto publicado na sexta-feira, a partir deste sábado (22) é obrigatória a apresentação do certificado de vacinação atualizado contra a covid para o acesso a eventos sociais, esportivos, clubes e espaços com shows e danças, casas noturnas e lounges.

Na segunda-feira (24), o certificado de vacinação também passa a ser exigido para entrar em prédios públicos da administração direta e indireta. A exceção é para os serviços essenciais dos órgãos vinculados à saúde, educação e segurança.

Poderá ser apresentada a carteirinha física de vacinação ou o certificado digital disponível na plataforma ConecteSus, do Ministério da saúde, disponível pelo link https://conectesus-paciente.saude.gov.br/menu/home. Aqueles que não possuírem o certificado atualizado deverão apresentar comprovante do exame de RT-PCR ou teste de antígeno negativos para Covid realizados 24h antecedentes ao acesso.

Isolamento domiciliar

O decreto da prefeitura também aumenta as penalidades para as pessoas que descumprirem o isolamento domiciliar e o uso obrigatório de máscara, com o objetivo de diminuir a circulação do vírus na cidade.

A multa para quem não usar máscaras é de 20 UFFIs (Unidades Fiscais de Foz do Iguaçu). Atualmente, 1 UFFI = R$ 101,65. Este valor também poderá ser aplicado aqueles que não apresentarem o certificado de vacinação nos locais onde passa a ser obrigatório. Os estabelecimentos que não exigirem o documento para acesso poderão ser multados em 500 UFFIs.

Já os pacientes que descumprirem o isolamento domiciliar ficam sujeitos a multa de 200 UFFIs e notificação para eventual responsabilização criminal. As denúncias referentes ao descumprimento dessas medidas podem ser feitas por meio da Central 156: aplicativo 156 Foz (todos os dias) ou telefone 156 (de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 13h30).

(AMN – Foto: Christian Rizzi)

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