Diretor da Itaipu participa do último Conselhão de 2024

Site Iguassu News tam foto (5)
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp

Sanção do marco legal do mercado de carbono foi celebrada durante o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.

O diretor administrativo da Itaipu Binacional, Iggor Gomes Rocha, participou, no dia 12 de dezembro, em Brasília (DF), da 4ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, órgão responsável pelo assessoramento do presidente da República na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo. Um destaque da reunião foi a sanção, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da lei que regula o mercado de créditos de carbono (Lei 15.042/2024).

Segundo o ministro da Fazenda e conselheiro da Itaipu Fernando Haddad, “essa legislação se insere em um conjunto de leis que tratam ainda de biocombustíveis, etanol, biodiesel, SAF [combustível sustentável de aviação], biofertilizantes, energia eólica e solar, entre outras. É um passo importante na estratégia do governo para garantir o crescimento sustentável rumo à economia verde”.

Para Iggor Rocha, “o Brasil é uma potência ambiental e a efetivação do mercado de carbono facilitará a vinda de novos investimentos sustentáveis, que poderão utilizar energia limpa em seu processo produtivo, como a de Itaipu”. O diretor comenta que agora tanto o Brasil como o Paraguai contam com leis de mercado de carbono, e que a empresa vem estudando com seus técnicos a melhor forma de explorar suas vantagens ambientais a partir desses enquadramentos.

A lei que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) estabelece as bases para a criação de um mercado regulado de carbono no Brasil, trazendo mudança significativa na forma como as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são controladas e monetizadas. Esse mercado fixa limites de emissões de gases de efeito estufa para grandes empresas, que, ano a ano, vão diminuindo, além de permitir o comércio dos chamados créditos de carbono.

De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, “o modelo criado para o mercado de carbono no Brasil dialoga com o que está sendo feito no mundo. Traz mecanismos de regulação de preços e de monitoramento que nos preparam para a internacionalização”.

Pauta social
Outro importante documento lançado durante o Conselhão foi o Pacto pela Igualdade Racial, resultado de uma parceria entre o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI). O documento é fruto do Grupo de Trabalho homônimo, criado em novembro de 2023, no âmbito do Conselhão, com o objetivo de gerar um espaço de diálogo e debates para a proposição de medidas estruturantes de combate à desigualdade étnico-racial no país, a partir de um trabalho conjunto com empresas, sejam públicas, privadas ou sociedades de economia mista.

As ações sugeridas são destinadas à população negra, especialmente jovens e mulheres; comunidades quilombolas e povos tradicionais; pesquisadores e acadêmicos; empreendedores negros; educadores e gestores públicos. Elas foram divididas em quatro eixos temáticos: Direito à Vida e Dignidade; Educação e Inclusão; Direito à Terra e Moradia; e Trabalho, Emprego e Renda, com base na compreensão de que esses eixos abrangem uma parte significativa das principais questões enfrentadas pela população negra.

O Banco do Brasil foi a primeira empresa a aderir ao Pacto. Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Magazine Luiza e Fundação Cultural Palmares também aderiram ao Pacto. A Itaipu Binacional deve aderir em breve.

Sobre o Conselhão
Criado com o objetivo de promover o diálogo entre os diversos setores da sociedade civil e o Governo Federal, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, é composto por diferentes atores sociais, como empresários, sindicalistas, líderes comunitários e intelectuais, e busca criar consensos em torno de temas fundamentais para o país.

As reuniões plenárias são encontros semestrais promovidos pelo colegiado, em que os conselheiros se reúnem para debater temas de interesse nacional e entregar resultados. A atual edição é a quarta reunião dessa natureza, desde a retomada do colegiado, em 2023.

Com informações das Assessorias de Imprensa do MF e do MIR

Explore mais