Linha de árvores foi chamada de cortina florestal e constituiu a primeira fase do reflorestamento da borda do reservatório, com o plantio de 1,3 milhão de mudas de 49 espécies diferentes.
Entre os anos de 1979 e 1981, a Itaipu plantou uma linha de árvores em todo o reservatório para tornar visível a divisa das áreas desapropriadas. Esta linha de árvores foi chamada de cortina florestal e constituiu a primeira fase do reflorestamento da borda do reservatório, com o plantio de 1,3 milhão de mudas de 49 espécies diferentes de árvores da Mata Atlântica, dentre elas o ipê.
Com o tempo a cortina florestal incorporou-se à vegetação protetiva do reservatório, restando ainda alguns trechos onde é possível visualizá-la, como nas fotos tiradas por Lucas Tres, da Divisão de Áreas Protegidas, em 22 de agosto de 2024, no distrito de Bom Jardim, em Marechal Cândido Rondon.
A florada dos ipês é um espetáculo da natureza que encanta todos os anos, geralmente entre os meses de agosto e setembro. Nesses períodos, as árvores se transformam, cobrindo-se de flores. Os ipês, nativos da América do Sul, são conhecidos não apenas por sua beleza, mas também por sua resistência e adaptação ao clima tropical.
Durante a florada, as árvores perdem suas folhas, característico das florestas estacionais semideciduais presentes na região oeste do Paraná, fazendo com que as flores se destaquem ainda mais.
É um momento de celebração e renovação, simbolizando a força da natureza, a passagem do tempo e a relação de respeito entre as propriedades lindeiras e a faixa de proteção do Lago de Itaipu, esforço mantido pela equipe técnica da Divisão de Áreas Protegidas ao longo dos 40 anos de reservas e refúgios da Itaipu Binacional.
(Itaipu Binacional)