Sindhotéis defende ampliação da pesquisa de visitação do turismo em Foz do Iguaçu

Marcelo Martini - Presidente do Sindhotéis
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Novos levantamentos podem potencializar divulgação do destino turísticos através da identificação segmentada e regionalizada dos visitantes


A projeção de Foz do Iguaçu na imprensa e na divulgação das campanhas da Embratur é considerada muito importante e relevante ao destino turístico, mas reforçam, segundo Sindhotéis, a necessidade de se ampliar as pesquisas de visitação baseadas até agora nos números do Parque Nacional do Iguaçu, Itaipu Binacional, Marco das Três Fronteiras e Parque das Aves.

“É de extrema importância esse levantamento do TripAdvisor que confirma a projeção mundial de Foz do Iguaçu e faz lembrar que muitos brasileiros ainda não conhecem as Cataratas. Isso reforça a tarefa que devemos ampliar a venda do destino dentro do Brasil e fora do Brasil e principalmente aferir com cruzamento de outros dados a visitação nos atrativos e em outras atrações na região”, afirmou Marcelo Martini, presidente do Sindhotéis (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu e Região).

Na última semana, a CNN divulgou que as Cataratas do Iguaçu foram eleitas como a sétima principal atração turística do mundo pelo “Travelers’ Choice 2022 – Best of the Best”, da TripAdvisor, e é o principal atrativo natural do planeta. Entre os 10 escolhidos, só dois são naturais – o outro é o Jardim Dos Deuses (Colorado Springs), nos EUA, que ficou em 9º lugar. Segundo o TripAdvisor, as atrações são eleitas “com base na qualidade e na quantidade de avaliações e pontuações dos viajantes publicadas na plataforma em um período de 12 meses, bem como em um processo editorial adicional”.

Impacto maior
Martini diz que com a mensuração de mais dados sobre o número de visitantes em Foz do Iguaçu, o impacto será maior ainda sobre os operadores, os agentes de turismo e as pessoas interessadas em conhecer o destino. Ele cita como exemplo a cidade de São Paulo, que não só por sua importância econômica, é um centro de visitação muito procurado para eventos e outras atividades turísticas. “São Paulo já consolidou sua marca e tem movimentação muito expressiva mesmo como um centro urbano, tem nos eventos, na cultura e na gastronomia suas principais atrações”.

“Por isso é de suma importância, um levantamento em Foz do Iguaçu com dados específicos. Uma pesquisa que pode ser feita pela mobilidade urbana num lapso temporal. As empresas de telefonia móvel, por exemplo, podem identificar o turista, de onde veio, quanto tempo permanece no destino, como é seu roteiro: os principais atrativos, as compras no Paraguai, as visitas na Argentina, ou mesmo, se ele prefere outras atrações”, disse Martini.

Ele ainda destaca o turismo rodoviário e o regional, em que parte dos visitantes procura outras atrações ou vem para a cidade para eventos específicos. “Os dias das mães, no Brasil e no Paraguai, são exemplos típicos. Como também a opção de parte dos visitantes do Natal de Luz e de outros eventos culturais e gastronômicos”.

Campanhas
Com os perfis e subsídios mais apurados, as campanhas de divulgação e de promoção do turismo, segundo Marcelo Martini, podem ser também mais dirigidas e focadas em segmentos e preferências. “Foz do Iguaçu têm vários nichos que passam pelo turismo da natureza, de eventos, religioso, de compras, de visitas ao Paraguai e a Argentina. Temos ainda a gastronomia, a cultura, uma universidade latino-americana, um parque tecnológico, a Itaipu Binacional e um polo trinacional formado por pelo menos cinco cidades”, disse.

“Permanecer com as informações do Parque Nacional do Iguaçu, do Marco das Três Fronteiras e da Itaipu Binacional, apesar de bons indicadores, não traz uma aferição mais completa que possa balizar as campanhas e ampliar os investimentos no setor. Precisamos ir mais além. Temos que ter dados mais precisos para otimizar a divulgação do destino”, completa Martini.

(Assessoria de Comunicação).

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